NEM FEDE NEM CHEIRA Ás vezes o amor é assim, você ama quem não te ama ou não ama quem te ama, algo que não se pode mudar, como um sabonete fedorento que existe pra perfumar mas só faz "inhacar" a nossa vida, algo que só faz confudir. Um blog confuso e instável, algo que servirá pra mostrar poesia, pintura e loucuras em geral!!!
terça-feira, 26 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
MEU MAIS NOVO POEMA
Vale a Pena Tudo Isso?
Muitos ainda morrem
por causa do ebola
e muitos mais
bebem Coca-cola
A cada minuto alguém
se infecta com AIDS
a cada minuto se faz
um hambúrguer no Macdonald´s
Depois de tsunamis crianças órfãs
sem esperança choram tristes
depois de propagandas crianças mimadas
choram querendo uma Hello Kitty
Em alguns países
o trabalho escravo não para de crescer
e em outros países
muitos esperam o novo notebook da HP
Não é raro se ver
alguém desnutrido morrer de fome
e não é raro se ver
alguém pagar uma fortuna num show do Rolling Stones
No momento que menos se espera
o pedófilo age
e a cada momento
inventam uma nova Barbie
Em vários lugares
o racismo ainda é forte
e em outros lugares
a preocupação é a dose de Johnnie Walker
Muitas pessoas temem o medo
de uma guerra biológica
e muitas outras anseiam ver
o novo celular da Nokia
Enquanto o jornal noticia
que o tráfico de drogas rola solto
o povo só se preocupa
com a novela das oito
E no exato momento
em que você chegou nesse final
alguém com certeza morreu
numa fila de hospital
Antes de tudo pense nisso
e diga se vale a pena tudo isso
Anderson Luiz
31/03/2011
domingo, 10 de abril de 2011
Meu Livro Novo de Poesia MIJO DE RATO
Esse é o meu novo livro, mudei muito minha poesia, transformei-me num poeta
marginal, busquei usar palavras e expressões da nossa cultura pra falar de coisas simples e complexas como amor, raiva, solidão e questões sociais e filosóficas.
marginal, busquei usar palavras e expressões da nossa cultura pra falar de coisas simples e complexas como amor, raiva, solidão e questões sociais e filosóficas.
Um Poema Meu
Se Não me Quer
Com seu automóvel venha e me trafegue
me ponha em suas mãos e me esfregue
meu corpo está seco então me regue
entre beijos e desejos me agarre e me pegue
entre no seu catamarã e me navegue
e se não me quer
vá pro diabo que a carregue
Quando meu fogo te queimar me apague
se minha boca é doce arrume uma que te amargue
me use e abuse, me lamba até que eu me estrague
arrume um carinho que sempre me afague
não existe valor nenhum que me pague
e se não me quer
espero que morra enquanto cague
Anderson Luiz
10/01/2011
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